Cria da Rua
Co-criação, afinal, a criatividade precisa ser uma atividade coletiva. Uma das coisas que mais me atraem em “ser professor” e “dar aulas” é a possibilidade de alterar as relações entre pessoas e criatividade, antes que tudo esteja perdido. Invariavelmente todas as novas turmas das disciplinas de criação, design, redação e afins, se acham incapazes quando o assunto é “ser criativo” e, quando se acham criativos, na verdade estão em uma egotrip fodida alimentada por uma série de erros ao se abordar a criatividade. O que gosto sempre de dizer – e provar – é que todos, sem exceção, são criativos, mas, ninguém é criativo sozinho. A criatividade precisa de interação humana para existir, ela é dependente da troca entre o olhar e o perceber, e não uma mística centralizada, quase como um poder sobrenatural de alguns escolhidos divinamente. Co-criar é um exercício de colocar a prova seus inputs individuais fomentando outputs transformados coletivamente. Trabalhos como esse são prova viva disso